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Verticalização, alargamento da Praia Central, mercado imobiliário, preservação natural… Neste episódio, recebemos Rubens Spernau e Valeria Bechara para uma conversa sobre o desenvolvimento urbano de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Rubens Spernau
Rubens foi secretário de Estado da Infraestrutura de Santa Catarina e, entre 2013 a 2017, ocupou o cargo de secretário municipal de Planejamento do Município de Bombinhas. Desde junho de 2018, ocupa o cargo de Gestor do Fundo Municipal de Outorgas e é responsável pelo projeto e execução do alargamento da Praia Central de Balneário Camboriú.
Valeria Bechara
Valeria é nascida na cidade do Rio de Janeiro, é arquiteta e urbanista formada pela Universidade Gama Filho, e fez MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV de Curitiba. Atualmente é sócia-fundadora da Jaime Lerner Arquitetos Associados, onde começou a trabalhar em 1988, colaborando no desenvolvimento de planos e estratégias urbanas para o setor público e privado.
Entre 1991 a 2002, foi consultora técnica para o setor público, primeiro para o governo municipal de Curitiba e, em seguida, para o governo do Estado do Paraná, nas respectivas gestões de Jaime Lerner. Com vasta experiência em projetos de arquitetura e urbanismo em todo Brasil, atuou também em projetos no México, na República Dominicana e em Angola.
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As regras e decisões sobre o planejamento das localidades afetam como as pessoas irão usar e ocupar os espaços urbanos. Lugares com pouca gente nas vias públicas e sem infraestrutura passam um sentimento maior de insegurança e tendem a registrar índices de criminalidade mais elevados. Rever leis de zoneamento e o design dos municípios, em conjunto com outras medidas, podem contribuir para mudar esse cenário e trazer mais segurança as cidades.
A partir de diversos dados, a pesquisa Supply Skepticism Revisted, da NYU, busca analisar e responder às preocupações dos que acreditam que um aumento na oferta de moradia não diminui o crescimento dos preços dos aluguéis.
São Luís carece de infraestrutura ciclística, refletindo uma cultura e políticas urbanas que favorecem o uso do carro. Para mudar essa realidade, é essencial priorizar uma abordagem mais sustentável e humana para a mobilidade urbana na cidade.
O Centro Histórico de Porto Alegre enfrenta desafios de zeladoria e alta vacância imobiliária. Iniciativas de revitalização são positivas, mas insuficientes para endereçar os variados problemas. Um mapeamento abrangente é crucial para solucionar a situação.
"A invenção da Superquadra" é um livro sobre Brasília que explica e discute o conceito das superquadras, parte essencial do plano urbanístico de Lucio Costa. A obra discorre sobre a complexidade, as intenções e as controvérsias do projeto original.
Olá, excelente podcast.
Acompanho os podcast de vocês a um tempo. Gostaria de parabenizar pela diversidade de opiniões que vocês trazem, enriquecendo o debate.
Não tenho formação na área do urbanismo, e se tratando de verticalização, como o abordado no podcast, sempre tive dúvidas a respeito dos limites que devem se impor a altura dos edifícios. Em se tratando de áreas de importância paisagista e cultural, ou de iluminação do Sol, deveria se impor um limite na altura das edificações em certas áreas da cidade, como ocorre em Tóquio para se preservar a incidência de luz solar? Ou isso levaria a degradação de áreas da cidades, pelo desinteresse das incorporadoras devido a restrições desse tipo?
Oi Leonardo, obrigado por acompanhar o nosso trabalho! Minha opinião é de que, sem dúvida, pode haver um consenso da população em preservar a paisagem ou alguma característica especial e ambiental em virtude da restrição de alturas ou principalmente de potencial construtivo. É preciso apenas atentar que isto pode ter um efeito nos preços dos imóveis dada a restrição de oferta, devendo ser compensado de alguma forma em outro local da cidade.
Olá, excelente podcast.
Acompanho os podcast de vocês a um tempo. Gostaria de parabenizar pela diversidade de opiniões que vocês trazem, enriquecendo o debate.
Não tenho formação na área do urbanismo, e se tratando de verticalização, como o abordado no podcast, sempre tive dúvidas a respeito dos limites que devem se impor a altura dos edifícios. Em se tratando de áreas de importância paisagista e cultural, ou de iluminação do Sol, deveria se impor um limite na altura das edificações em certas áreas da cidade, como ocorre em Tóquio para se preservar a incidência de luz solar? Ou isso levaria a degradação de áreas da cidades, pelo desinteresse das incorporadoras devido a restrições desse tipo?