Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar o conteúdo. Saiba mais em Política de privacidade e conduta.
Quais os principais desafios urbanos das cidades africanas? Quais suas semelhanças com a realidade brasileira? Qual o papel da ONU-Habitat na resolução desses problemas? Para responder a essas e outras perguntas, e compartilhar suas experiências com o urbanismo africano, recebemos Evandro Holz, assessor técnico internacional da ONU-Habitat, e Jeiza Barbosa, Oficial Nacional da ONU-Habitat para Cabo Verde.
Evandro Holz
De Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, Evandro é engenheiro urbano com mais de 15 anos de experiência em mais de 30 países. Seu trabalho implica em levar políticas à ação e a ação às políticas em áreas como desenvolvimento urbano, habitação e melhoria de assentamentos informais.
Ele é assessor técnico internacional para a ONU-Habitat, trabalhando especialmente com países lusófonos na África (onde serviu como coordenador nacional para Cabo Verde em 2019), e co-fundador da Clurb, que oferece produtos de software para a gestão urbana.
Jeiza Barbosa
Nascida na cidade de São Filipe, ilha do Fogo em Cabo Verde, Jeiza é graduada em Geografia pela Universidade de Cabo Verde, com pós-graduação em Direito do Ordenamento do Território, Urbanismo e Construção pelo Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais, e mestranda em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local.
Atuou como Diretora Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano e Administradora Executiva do Instituto Nacional de Gestão do Território de Cabo Verde coordenando processos de elaboração de vários planos de ordenamento do território. É Oficial Nacional da ONU-Habitat para Cabo Verde desde março de 2020.
Sua ajuda é importante para nossas cidades. Seja um apoiador do Caos Planejado.
Somos um projeto sem fins lucrativos com o objetivo de trazer o debate qualificado sobre urbanismo e cidades para um público abrangente. Assim, acreditamos que todo conteúdo que produzimos deve ser gratuito e acessível para todos.
Em um momento de crise para publicações que priorizam a qualidade da informação, contamos com a sua ajuda para continuar produzindo conteúdos independentes, livres de vieses políticos ou interesses comerciais.
Gosta do nosso trabalho? Seja um apoiador do Caos Planejado e nos ajude a levar este debate a um número ainda maior de pessoas e a promover cidades mais acessíveis, humanas, diversas e dinâmicas.
Belo Horizonte foi uma capital planejada inaugurada em 1897. Seu projeto se destacou por suas ruas alinhadas e obras de infraestrutura. Porém, ao longo de seu desenvolvimento, a cidade enfrentou desafios devido à segregação social e à inadequação do plano urbanístico à topografia.
As regras e decisões sobre o planejamento das localidades afetam como as pessoas irão usar e ocupar os espaços urbanos. Lugares com pouca gente nas vias públicas e sem infraestrutura passam um sentimento maior de insegurança e tendem a registrar índices de criminalidade mais elevados. Rever leis de zoneamento e o design dos municípios, em conjunto com outras medidas, podem contribuir para mudar esse cenário e trazer mais segurança as cidades.
A partir de diversos dados, a pesquisa Supply Skepticism Revisted, da NYU, busca analisar e responder às preocupações dos que acreditam que um aumento na oferta de moradia não diminui o crescimento dos preços dos aluguéis.
São Luís carece de infraestrutura ciclística, refletindo uma cultura e políticas urbanas que favorecem o uso do carro. Para mudar essa realidade, é essencial priorizar uma abordagem mais sustentável e humana para a mobilidade urbana na cidade.
O Centro Histórico de Porto Alegre enfrenta desafios de zeladoria e alta vacância imobiliária. Iniciativas de revitalização são positivas, mas insuficientes para endereçar os variados problemas. Um mapeamento abrangente é crucial para solucionar a situação.
COMENTÁRIOS