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São Luis, controle de aluguéis, Minha Casa Minha Vida, verticalização e Lei da Regularização Fundiária Urbana. Veja os conteúdos mais acessados de 2018.
2018 foi um ano fantástico para o Caos Planejado. Entramos para o clipping regular do CAU-BR, participamos do Podcast Mamilos — um dos mais ouvidos do Brasil —, participamos do COMPLAN, em Fortaleza, além de eventos em Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Estrearam com artigos originais Vanessa Nadalin e Thiago Jardim, ambos economistas do IPEA, João Melhado, mestrando de políticas públicas da Universidade de Columbia, e Paulo Sá Vale, arquiteto e urbanista de São Luís. E outros nomes já preparam seu artigo de para 2019.
Este ano nossa Newsletter completou um ano e, para 2019, estão no forno os projetos de um site totalmente redesenhado para tornar o conteúdo mais acessível e, ainda, um podcast sobre cidades, onde entrevistarei grandes nomes do urbanismo brasileiro.
O que nos motiva a continuar trabalhando são vocês, leitores. O engajamento que temos acompanhado é excelente, e é este o impacto que gostamos de ver em nosso trabalho. Dos elogios às críticas, das perguntas às respostas, nos orgulha contribuir para a criação de uma comunidade mais consciente do debate urbano brasileiro.
Desejamos a todos um excelente final de ano, e esperamos vocês de volta em 2019.
“Os edifícios mais altos do Brasil não estão sendo construídas nas grandes metrópoles como São Paulo ou Rio de Janeiro, mas em Balneário Camboriú. O edifício Millenium Palace, já inaugurado, tem 186 metros de altura, e a cidade assiste à construção de mais dois edifícios, Infinity Coast e Yatchouse, de 240 e 275 metros de altura, respectivamente. Como comparação, o Mirante do Vale, edifício mais alto de São Paulo, mede ‘apenas’ 170 metros.”
“No imaginário popular, cortiços eram o que existia de pior como moradia nas cidades brasileiras. Enraizado na nossa cultura e registrado no clássico de Aluísio Azevedo, cortiços eram moradias insalubres e dilapidadas, onde doenças se proliferavam, onde habitava a escória da sociedade e onde proprietários exploravam os moradores com aluguéis abusivos.”
“É muito comum ouvirmos que os problemas de São Luís vêm da falta de um bom planejamento urbano. No entanto, passeando pela história da cidade, podemos notar que ela não apenas teve planejamento, como acompanhou os ideais e instrumentos de políticas urbanas dos grandes centros do país, como São Paulo e Rio de Janeiro.”
“[No início deste ano] o deputado federal Jean Wyllys publicou em sua página no Facebook um Projeto de Lei de sua autoria que propõe ‘parar o aumento dos aluguéis’.
Essa não é a primeira vez que um político pretende controlar os valores dos aluguéis no país. A medida já foi implementada em quatro outras ocasiões — todas com resultados diferentes do esperado. Não é à toa que o tema é um dos poucos onde há um razoável consenso entre economistas independente do espectro político, como Paul Krugman e Matthew Yglesias.Quando aplicado, o controle de aluguéis reduz a quantidade e a qualidade das moradias disponíveis.”
“Lançado em 2009, o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) pode ter as melhores intenções, mas as evidências empíricas indicam que ele não apenas fracassou em seu propósito original — reduzir o nosso déficit habitacional — como aumentou esse déficit, além de ter encarecido imóveis e gerado outros problemas sociais.”
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Nos últimos anos, os efeitos das fortes chuvas têm sido uma fonte constante de apreensão para a população brasileira, por serem cada vez mais frequentes. Por que implantar soluções efetivas contra as enchentes no Brasil parece ser tão difícil?
As caronas compartilhadas com veículos autônomos prometem transformar a mobilidade urbana, reduzindo congestionamentos e a necessidade de carros particulares. Para que os benefícios se concretizem, é essencial que autoridades públicas se antecipem e integrem esses serviços ao transporte coletivo.
Infraestrutura urbana robusta e rígida não é o suficiente. Medidas proativas de gerenciamento das consequências de eventos extremos são necessárias para preparar as cidades brasileiras para as mudanças climáticas.
A inteligência artificial já transforma o planejamento urbano no mundo. Mas será que cidades brasileiras estão preparadas para essa revolução? Entre potencial e desafios, o uso de IA pode tornar as cidades mais eficientes ou ampliar desigualdades. A decisão sobre seu futuro começa agora.
Se hoje o Brasil começasse a urbanizar uma favela por semana, demoraríamos 230 anos para integrar todas as favelas e comunidades às nossas cidades. 230 anos. Ou seja, teríamos de aguardar nove gerações. Por isso, precisamos falar com urgência de soluções transitórias.
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