Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar o conteúdo. Saiba mais em Política de privacidade e conduta.
Ouça nossa entrevista com Claudio Marinho, Gustavo Guerrante e Renato Dal Pian, onde conversamos sobre as reconversões do Porto Maravilha, do Rio de Janeiro, o Cais Mauá, de Porto Alegre, e o Porto Digital, de Recife.
Neste episódio, trazemos três experiências brasileiras de transformações urbanas em áreas portuárias desativadas, com três caminhos diferentes para viabilizar a reconversão deste espaço. No Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, uma Operação Urbana coordenada pela prefeitura; no Cais Mauá, Porto Alegre, uma concessão de uso pelo governo estadual; e em Recife, no Porto Digital, uma coordenação entre poder público, setor privado e sociedade civil.
Para debater esses projetos, recebemos Claudio Marinho, um dos criadores do Porto Digital de Recife, Gustavo Guerrante, presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro, e Renato Dal Pian, sócio e fundados da Dal Pian Arquitetos, que integra o consórcio Revitaliza, responsável pelo estudo de viabilidade da revitalização do Cais Mauá, em Porto Alegre.
Claudio Marinho
De Coremas, na Paraíba, e tendo recebido o título de cidadão pernambucano, Claudio Marinho estudou engenharia civil e fez especialização em Planejamento Urbano pela Universidade Federal do Pernambuco e especialização em Economia do Setor Público pela UNICAMP. Trabalhou por 26 anos no setor público em diversos cargos relevantes ligados ao governo executivo municipal, em Recife, e estadual, em Pernambuco, tendo sido um dos criadores do Porto Digital de Recife. Ele saiu do Governo de Pernambuco em 2006 como Secretário de Planejamento, depois de ter sido Secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente por 7 anos, sendo hoje consultor e fundador da Porto Marinho Ltda.
Gustavo Guerrante
Do Rio de Janeiro, Gustavo Guerrante é formado em Eng. Mecânica e possui mestrado em administração, ambos pela UFRJ. Foi Subsecretário de PPPs e Concessões da Prefeitura do Rio de Janeiro durante período de preparação para os Jogos Olímpicos e, em seguida, assessor da Presidente do BNDES para PPPs e Concessões. Em janeiro voltou à Prefeitura como presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp).
Renato Dal Pian
Nascido na cidade de Marília, em São Paulo, RenatoDal Pian é sócio e fundador da Dal Pian Arquitetos. É arquiteto e urbanista pela PUC-Campinas e Mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie, tendo sido também professor da Arquitetura e Urbanismo da Mackenzie.
Sua ajuda é importante para nossas cidades. Seja um apoiador do Caos Planejado.
Somos um projeto sem fins lucrativos com o objetivo de trazer o debate qualificado sobre urbanismo e cidades para um público abrangente. Assim, acreditamos que todo conteúdo que produzimos deve ser gratuito e acessível para todos.
Em um momento de crise para publicações que priorizam a qualidade da informação, contamos com a sua ajuda para continuar produzindo conteúdos independentes, livres de vieses políticos ou interesses comerciais.
Gosta do nosso trabalho? Seja um apoiador do Caos Planejado e nos ajude a levar este debate a um número ainda maior de pessoas e a promover cidades mais acessíveis, humanas, diversas e dinâmicas.
O novo governo do Reino Unido recentemente divulgou uma meta ousada de que 1,5 milhão de novas moradias serão entregues na Inglaterra durante este mandato, porém desafios específicos e globais mostram como a política habitacional é um tema complexo mesmo em economias desenvolvidas.
Nos últimos anos, os efeitos das fortes chuvas têm sido uma fonte constante de apreensão para a população brasileira, por serem cada vez mais frequentes. Por que implantar soluções efetivas contra as enchentes no Brasil parece ser tão difícil?
As caronas compartilhadas com veículos autônomos prometem transformar a mobilidade urbana, reduzindo congestionamentos e a necessidade de carros particulares. Para que os benefícios se concretizem, é essencial que autoridades públicas se antecipem e integrem esses serviços ao transporte coletivo.
Infraestrutura urbana robusta e rígida não é o suficiente. Medidas proativas de gerenciamento das consequências de eventos extremos são necessárias para preparar as cidades brasileiras para as mudanças climáticas.
A inteligência artificial já transforma o planejamento urbano no mundo. Mas será que cidades brasileiras estão preparadas para essa revolução? Entre potencial e desafios, o uso de IA pode tornar as cidades mais eficientes ou ampliar desigualdades. A decisão sobre seu futuro começa agora.
Se hoje o Brasil começasse a urbanizar uma favela por semana, demoraríamos 230 anos para integrar todas as favelas e comunidades às nossas cidades. 230 anos. Ou seja, teríamos de aguardar nove gerações. Por isso, precisamos falar com urgência de soluções transitórias.
COMENTÁRIOS