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2019 foi um ano incrível para o Caos Planejado: produção do nosso próprio podcast, grande crescimento no número de acessos e de conteúdos originais e lançamento do nosso novo site.
Queremos agradecer e dedicar estas conquistas a nossos leitores. Dos elogios às críticas, das perguntas às respostas, vocês contribuem diariamente para a criação de uma comunidade mais consciente do debate urbano brasileiro.
Desejamos a todos um excelente final de ano, e esperamos vocês de volta em 2020.
“Em um território plano, onde é possível ver o horizonte em todas as direções, edifícios de mais de quarenta andares sobem em regiões diferentes da cidade. Recentemente foi inaugurado um edifício de cinquenta andares, com 191 metros de altura, o mais alto do país. Alguns criticam este modelo de desenvolvimento pelo seu impacto na paisagem e, em uma capital com alto crescimento populacional, esperaríamos que o custo da moradia aumentasse constantemente, assim como o déficit habitacional. Este não é o caso de Goiânia.”
“O futuro de Belo Horizonte está em jogo. Não se trata de problemas associados a crises econômicas ou desastres naturais. Trata-se da consolidação de uma estrutura urbana espacial ineficiente e suas consequências econômicas e sociais, cujos efeitos são tão duradouros quanto a idade de edifícios. A perspectiva de aumento da restrição à construção com a redução dos potenciais construtivos do solo urbano, previstos no Projeto de Lei 1749/15 de Belo Horizonte, aprovado no mês passado, reforçará os padrões ineficientes de desenvolvimento da cidade nas últimas décadas.”
“De um lado, o governo afirma que a lei beneficia milhões de moradores de áreas irregulares, que receberão o direito de propriedade sobre os terrenos que ocupam, viabilizando a obtenção de empréstimos bancários para investimentos no próprio imóvel ou em pequenos negócios. De outro, os críticos afirmam que a lei destrói a política de regularização fundiária construída a partir de 2009, desconsidera a ordem urbanística e a preservação do meio ambiente, dispensa a provisão de infraestrutura pelo poder público, estimula a expulsão dos moradores de baixa renda pelo mercado imobiliário e favorece grileiros de alta renda.”
“No imaginário popular, cortiços eram o que existia de pior como moradia nas cidades brasileiras. Enraizado na nossa cultura e registrado no clássico de Aluísio Azevedo, cortiços eram moradias insalubres e dilapidadas, onde doenças se proliferavam, onde habitava a escória da sociedade e onde proprietários exploravam os moradores com aluguéis abusivos.”
“Vários leitores já me perguntaram como podem contribuir com a sua cidade ou iniciar um trabalho em urbanismo. Alguns são estudantes de arquitetura, outros são urbanistas recém formados, e outros são cidadãos engajados querendo transformar as suas cidades. As formas são várias, do trabalho voluntário ao profissional remunerado e, inclusive, pelas decisões que tomamos no nosso dia a dia.”
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É consenso entre pesquisadores que investir em infraestrutura cicloviária atrai mais pessoas à rua. A bicicleta, além de ser um carro a menos, pode ser utilizada tanto para deslocamentos curtos como para longos.
Cabo Verde, na África, tinha uma política habitacional muito voltada para a construção de novas moradias, mas reconheceu que era necessária uma nova abordagem com outras linhas de atuação. O que o Brasil pode aprender com esse modelo?
Os espaços públicos são essenciais para a vida urbana, promovendo inclusão, bem-estar e identidade coletiva, mas frequentemente são negligenciados. Investir em seu projeto, gestão e acessibilidade é fundamental para criar cidades mais justas, saudáveis e vibrantes.
O conceito da "Cidade de 15 Minutos" propõe uma mobilidade facilitada sem depender do automóvel. Como a cidade de São Paulo se encaixaria nesse contexto? Confira a análise do tempo de deslocamento dos moradores para diferentes atividades.
A taxa de vacância indica a ociosidade de imóveis em uma cidade ou região. Para construir estratégias para equilibrá-la, é preciso entender o que esse número realmente significa.
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