Construir mais com domicílios vazios?
Sempre que o número de domicílios vazios é divulgado surgem associações ao déficit habitacional.
Ouça nossa entrevista exclusiva com Alain Bertaud, para nós, o maior urbanista da atualidade.
7 de julho de 2021A Paris de Haussmann, Modernismo, Novo Urbanismo, Transit Oriented Development, Cidade de 15 Minutos… Neste episódio, recebemos Alain Bertaud para conversar sobre as ideias e utopias urbanas e sua evolução ao longo do tempo.
Alain Bertaud se formou em arquitetura em 1967 na Escola Superior Nacional de Belas Artes, em Paris. Durante a graduação, interrompeu seus estudos para trabalhar com licenciamento em Tlemcen, na Argélia, assim como na nova cidade projetada por Le Corbusier de Chandigarh, na Índia. Após a sua formatura, mudou-se para Nova York, onde trabalhou brevemente para o arquiteto Philip Johnson e também como urbanista da Prefeitura.
Sempre acompanhado da sua esposa, Marie-Agnes, também urbanista, mudou-se para o Iêmen, onde trabalhou planejando a rede viária para expansão urbana. Por quase 20 anos, ele foi um dos principais urbanistas do Banco Mundial, onde aconselhou governos locais e nacionais de vários países europeus, Índia, México, Rússia, África do Sul e China, onde teve a oportunidade de aconselhar o governo na abertura econômica durante o governo de Deng Xiaoping.
Atualmente, Alain é um senior fellow no Marron Institute of Urban Management na Universidade de Nova York. Ele também é autor do livro “Order without Design: How Markets Shape Cities”, ainda sem tradução para o português.
Disponível também em:
Quer participar ao vivo das gravações do podcast? Seja nosso apoiador premium.
Entrevista exclusiva com Alain Bertaud
Order Without Design: um novo guia para o planejamento urbano
A impossível cidade policêntrica
Utopias urbanas: “The costs of utopia: Brasilia, Johannesburg, and Moscow”
Somos um projeto sem fins lucrativos com o objetivo de trazer o debate qualificado sobre urbanismo e cidades para um público abrangente. Assim, acreditamos que todo conteúdo que produzimos deve ser gratuito e acessível para todos.
Em um momento de crise para publicações que priorizam a qualidade da informação, contamos com a sua ajuda para continuar produzindo conteúdos independentes, livres de vieses políticos ou interesses comerciais.
Gosta do nosso trabalho? Seja um apoiador do Caos Planejado e nos ajude a levar este debate a um número ainda maior de pessoas e a promover cidades mais acessíveis, humanas, diversas e dinâmicas.
Quero apoiarSempre que o número de domicílios vazios é divulgado surgem associações ao déficit habitacional.
Explore a política habitacional única de Viena e descubra como sua abordagem se destaca na Europa.
No projeto de espaços abertos, considero que um dos conceitos mais importantes é o de conformação de espaços abertos “positivos”.
Confira nossa entrevista com a pesquisadora Mariana Giannotti.
Na capital paulista, parece até sobrar espaços públicos e áreas verdes onde há pouca gente vivendo ou circulando a pé, mas faltam praças e parques em regiões bastante povoadas. Praças privadas, que passam a ser incentivadas pelo novo Plano Diretor, podem ser a solução?
Mais novo parque de São Paulo na margem do Rio Pinheiros apresenta problemas de acessibilidade para quem chega a pé.
Nos acostumamos a uma realidade de aversão aos espaços urbanos. Principalmente para crianças, a experiência da cidade é limitada ao carro.
O planejamento de municípios no formato de grelha, que é composto por ruas que se cruzam perpendicularmente e criam ângulos retos, facilitam o deslocamento pelas localidades, incentivam a interação social e potencializam o uso da infraestrutura.
Confira nossa conversa com Isay Weinfeld.
COMENTÁRIOS