Reformar o estacionamento fora da via pública é a chave para reduzir as emissões
É preciso implementar mudanças contra a perpetuação da oferta excessiva de vagas de estacionamento em áreas urbanas.
De que formas é possível lidar com a gentrificação? Seria o BRT ou o metrô uma saída para o trânsito? Que exemplos de cidades podemos seguir? Existe cidade ideal?
26 de maio de 2016“Como ponto de partida para entender da dinâmica das cidades, o curso inicia com um breve histórico do desenvolvimento urbano pelo mundo e apresenta as principais teorias que surgiram para tentar resolver os problemas da urbanização. Veremos como essas teorias foram implementadas nas metrópoles brasileiras e que tipo de consequências trouxeram, analisando exemplos práticos do nosso cotidiano. Avançaremos sobre a noção popular de que os problemas urbanos contemporâneos surgiram pela falta de planejamento, mostrando como questões desde o surgimento das favelas à dependência do automóvel podem ser associados ao controle excessivo da cidade ao ignorar a complexidade da sua natureza. Sob uma perspectiva urbana de sistema emergente, vamos tratar de soluções inovadoras relacionadas à temáticas atuais. De que formas é possível lidar com a gentrificação? Seria o BRT ou o metrô uma saída para o trânsito? Que exemplos de cidades podemos seguir? Existe cidade ideal?”
O curso foi ministrado no Instituto Ling nos dias 7 e 14 de abril de 2016.
Professor: Anthony Ling, co-fundador e CEO da Bora, startup em tecnologia de transporte. É também fundador e editor do site de urbanismo Caos Planejado. Formou-se arquiteto e urbanista pela UFRGS, trabalhando com Isay Weinfeld como arquiteto e no Instituto Ling como gerente de projeto.
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Quero apoiarÉ preciso implementar mudanças contra a perpetuação da oferta excessiva de vagas de estacionamento em áreas urbanas.
Confira nossa conversa com Germano Bremm e André Machado sobre o ano após a maior enchente da história de Porto Alegre.
Como uma das séries de maior sucesso da história pode estar relacionada com o desenvolvimento urbano e as dinâmicas do mercado imobiliário de Nova York nas últimas décadas?
Poder ter todas as necessidades diárias supridas a apenas 15 minutos de caminhada de casa é uma ideia muito atraente. Mas será que o planejamento urbano é capaz de alcançar isso plenamente?
Cidades brasileiras frequentemente alegam não possuir recursos para ampliar ou melhorar a sua infraestrutura, mesmo para algumas finalidades básicas como zeladoria de espaços públicos ou implantação de ciclovias, ambas de relativo baixo custo.
Dados geoespaciais e análises socioambientais impulsionam o planejamento urbano sustentável, como demonstram os casos de Belo Horizonte e Campinas.
Confira nossa conversa com Victor Macêdo, da Prefeitura de Fortaleza, sobre as transformações na mobilidade urbana da cidade.
A medida da Prefeitura de São Paulo vai na contramão de tudo que uma gestão eficiente da mobilidade urbana e dos espaços públicos deveria ser.
A criação da "Faixa 4" do Minha Casa Minha Vida só reforça as contradições que o programa sempre teve.
Uma cidade deve ser pensada de forma inclusiva para todos os seus (ou não) habitantes, tem que se levar em conta o planejamento espacial democrático e politicas publicas de mitigação dos fenômenos que influenciam na sua qualidade de vida como problemas ambientais, dificuldade de mobilidade , resíduos dos mais diversos, gerações de energia e etc.. tem que haver um esforço na resiliência urbana na busca de soluções que reduza a falta de moradia nas áreas urbanas e a mobilidade urbana, além de dar acessibilidade aos moradores de áreas periféricas a transportes de qualidade e moradias dignas com acessos a serviços mesclando empreendimentos de uso misto formando novos áreas de geração de renda minimizando os impactos no transito das grandes cidades devido aos deslocamento constante atrás de empregos e serviços. O planejamento de uma cidade é uma constante sem fim como foi dito no vídeo e não pode ser responsabilidade só dos arquitetos e urbanistas mas sim de um conjunto de profissionais sobre a gestão do poder público que fazem os zoneamentos e leis que ajustam o mercado mobiliário. Muito interessante a forma como foi abordado o tema do caos planejados. No fundo sempre tem um planejamento mesmo que seja minimo, o problema qual é o interesse por traz desse planejamento, para quem?Que classe social vai utilizar plenamente toda sua infraestrutura ? essas respostas norteiam ainda o caminho e a direção no desenvolvimentos das cidades pireticamente no mundo todo principalmente no Sul Global.