Cidades inteligentes começam com mapas confiáveis: o papel da Infraestrutura de Dados Espaciais
Mapas digitais oficiais podem transformar o planejamento urbano no Brasil, ampliando a segurança jurídica e integrando informações.
Ouça nossa entrevista com Rubens Spernau e Valeria Bechara sobre o desenvolvimento urbano de Balneário Camboriú.
11 de novembro de 2021Verticalização, alargamento da Praia Central, mercado imobiliário, preservação natural… Neste episódio, recebemos Rubens Spernau e Valeria Bechara para uma conversa sobre o desenvolvimento urbano de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Rubens foi secretário de Estado da Infraestrutura de Santa Catarina e, entre 2013 a 2017, ocupou o cargo de secretário municipal de Planejamento do Município de Bombinhas. Desde junho de 2018, ocupa o cargo de Gestor do Fundo Municipal de Outorgas e é responsável pelo projeto e execução do alargamento da Praia Central de Balneário Camboriú.
Valeria é nascida na cidade do Rio de Janeiro, é arquiteta e urbanista formada pela Universidade Gama Filho, e fez MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV de Curitiba. Atualmente é sócia-fundadora da Jaime Lerner Arquitetos Associados, onde começou a trabalhar em 1988, colaborando no desenvolvimento de planos e estratégias urbanas para o setor público e privado.
Entre 1991 a 2002, foi consultora técnica para o setor público, primeiro para o governo municipal de Curitiba e, em seguida, para o governo do Estado do Paraná, nas respectivas gestões de Jaime Lerner. Com vasta experiência em projetos de arquitetura e urbanismo em todo Brasil, atuou também em projetos no México, na República Dominicana e em Angola.

Disponível também em:
Quer participar ao vivo das gravações do podcast? Seja nosso apoiador premium.
Enquete: Você ama ou odeia Balneário Camboriú?
Spernau alargou um trecho da praia, para protegê-la
BC: 60% dos imóveis vazios durante o ano
BC: Estrutura de edifícios comporta 1 milhão de pessoas
Balneário Camboriú: sucesso ou catástrofe urbana?
Somos um projeto sem fins lucrativos com o objetivo de trazer o debate qualificado sobre urbanismo e cidades para um público abrangente. Assim, acreditamos que todo conteúdo que produzimos deve ser gratuito e acessível para todos.
Em um momento de crise para publicações que priorizam a qualidade da informação, contamos com a sua ajuda para continuar produzindo conteúdos independentes, livres de vieses políticos ou interesses comerciais.
Gosta do nosso trabalho? Seja um apoiador do Caos Planejado e nos ajude a levar este debate a um número ainda maior de pessoas e a promover cidades mais acessíveis, humanas, diversas e dinâmicas.
Quero apoiarMapas digitais oficiais podem transformar o planejamento urbano no Brasil, ampliando a segurança jurídica e integrando informações.
Quando a oferta aumenta mais que a demanda; quando há adensamento; e quando ocorre um processo de filtragem.
Confira nossa conversa com Kátia Mello e Andressa Capriglione sobre o Moradia Primeiro, uma estratégia de transformação social para lidar com a população em situação de rua.
Promoções e praticidade do comércio eletrônico podem esconder impactos negativos da modalidade para a vida urbana das grandes cidades.
Segundo pesquisa, a sinalização voltada a motociclistas não pode ser considerada a causa principal para a queda no número de acidentes na capital paulista.
O crescimento urbano do Rio de Janeiro proporcionou encontros, produtividade e novas ideias.
Quer saber se uma cidade está prosperando? Comece com uma ida ao banheiro.
Confira nossa conversa com o professor André Dias e a fundadora do projeto Mãos Invisíveis, Vanessa Lima, sobre os desafios para lidar com as pessoas em situação de rua no Brasil.
O controle que as organizações criminosas exercem sobre territórios informais no Brasil está ligado à configuração desses espaços e ao planejamento urbano.
Oi Leonardo, obrigado por acompanhar o nosso trabalho! Minha opinião é de que, sem dúvida, pode haver um consenso da população em preservar a paisagem ou alguma característica especial e ambiental em virtude da restrição de alturas ou principalmente de potencial construtivo. É preciso apenas atentar que isto pode ter um efeito nos preços dos imóveis dada a restrição de oferta, devendo ser compensado de alguma forma em outro local da cidade.
Anthony
Olá, excelente podcast.
Acompanho os podcast de vocês a um tempo. Gostaria de parabenizar pela diversidade de opiniões que vocês trazem, enriquecendo o debate.
Não tenho formação na área do urbanismo, e se tratando de verticalização, como o abordado no podcast, sempre tive dúvidas a respeito dos limites que devem se impor a altura dos edifícios. Em se tratando de áreas de importância paisagista e cultural, ou de iluminação do Sol, deveria se impor um limite na altura das edificações em certas áreas da cidade, como ocorre em Tóquio para se preservar a incidência de luz solar? Ou isso levaria a degradação de áreas da cidades, pelo desinteresse das incorporadoras devido a restrições desse tipo?