Bairros nunca tiveram o propósito de serem imutáveis
As mudanças nos bairros e nas cidades ao longo dos anos é natural e tentar impor restrições para elas é um equívoco.
Conversamos com o vereador Gabriel Azevedo sobre o novo Plano Diretor de Belo Horizonte, projeto recentemente aprovado na Câmara Municipal.
27 de junho de 2019O tema do nosso nono episódio é o novo Plano Diretor de Belo Horizonte, projeto discutido na Câmara Municipal desde 2015 e aprovado no início deste mês.
Para conversarmos sobre as suas mudanças e debater seus pontos polêmicos, recebemos Gabriel Azevedo, vereador eleito em 2016, formado em Direito e mestre em Direito Constitucional. É também diretor de Relações Internacionais na Jusbrasil e diretor de formação política e professor do RenovaBR. Foi subsecretário da juventude do governo de Minas Gerais na gestão de Antonio Anastasia.
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COMENTÁRIOS
O coeficiente de aproveitamento de 4 é apenas pra zonas de equipamentos. São pouquíssimas nas cidade. O resto, o comercial, é de 1,4. Essas zonas passam pra 1. Não adianta usar esse argumento de CA 4 pois isso é bobo e defende um núcleo mínimo do mercado da construção. Onde vocês querem chegar? Argumento indutivo! É fora da realidade inclusive do mercado atual. Porque vocês fazem isso? Que bobagem! Quem vocês defendem?
Olá prezado leitor/ouvinte,
Não entendi o que você quis dizer com “Não adianta usar esse argumento de CA 4”, ou que é um “argumento indutivo”. Citamos esse dado de forma a explicar o conceito do Plano Diretor, que possui sim coeficiente máximo 4. Não foi a intenção de ser usado como um “argumento” e, caso você tenha interpretado como tal, não entendi se seria um argumento positivo ou negativo ao Plano Diretor…
Ficamos a disposição para esclarecimentos.
Abs
Anthony Ling