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Há anos, o transporte coletivo vem sofrendo com queda no número de passageiros e ameaças de aumento no valor das tarifas. A pandemia agravou ainda mais essa situação e fez com que cidades avançassem para um debate sobre como salvar financeiramente essas operações. Mas, além das propostas de subsídios, como podemos otimizar nosso atual modelo de transporte coletivo? Para essa conversa, trazemos Claudio Barbieri da Cunha, Chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da USP.
Claudio Barbieri da Cunha
De São Paulo, Claudio é engenheiro civil, mestre em engenharia de transportes, doutor e livre docente em Engenharia de Transportes pela Escola Politécnica da USP, sendo, hoje, Chefe do Departamento de Engenharia de Transportes. É editor da Revista Transportes, da ANPET – Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes, e tem uma atuação acadêmica extensa, tendo publicado mais de 150 artigos em periódicos científicos nacionais e internacionais, livros e anais de eventos científicos nas suas áreas de atuação.
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O novo governo do Reino Unido recentemente divulgou uma meta ousada de que 1,5 milhão de novas moradias serão entregues na Inglaterra durante este mandato, porém desafios específicos e globais mostram como a política habitacional é um tema complexo mesmo em economias desenvolvidas.
Nos últimos anos, os efeitos das fortes chuvas têm sido uma fonte constante de apreensão para a população brasileira, por serem cada vez mais frequentes. Por que implantar soluções efetivas contra as enchentes no Brasil parece ser tão difícil?
As caronas compartilhadas com veículos autônomos prometem transformar a mobilidade urbana, reduzindo congestionamentos e a necessidade de carros particulares. Para que os benefícios se concretizem, é essencial que autoridades públicas se antecipem e integrem esses serviços ao transporte coletivo.
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