URBTEC lança obra ilustrada para difusão de conhecimentos urbanísticos
Imagem: URBTEC.

URBTEC lança obra ilustrada para difusão de conhecimentos urbanísticos

A URBTEC anuncia o lançamento oficial do Caderno Ilustrado de Normas e Legislações Urbanísticas — Guia Prático de Urbanismo. 

19 de outubro de 2023

A URBTEC, empresa de consultoria com 25 anos de experiência em planejamento urbano, anuncia o lançamento oficial do Caderno Ilustrado de Normas e Legislações Urbanísticas — Guia Prático de Urbanismo. 

O evento será no dia 25 de outubro de 2023 (quarta-feira), às 18h, na Livraria da Vila (Shopping Pátio Batel), em Curitiba/PR.

Esta obra literária — inédita no campo do urbanismo — tem como objetivo principal facilitar o acesso aos conceitos essenciais que orientam o planejamento urbano, além de disseminar informações com potencial para agregar valor nas mãos de profissionais ligados à área de urbanismo, de membros da comunidade acadêmica e do público em geral.

O material ilustrado, elaborado por especialistas, busca simplificar a linguagem técnica e oferece ilustrações de situações inerentes ao desenvolvimento de planos e projetos urbanísticos.

Inicialmente, o Caderno Ilustrado estará disponível apenas em sua versão impressa e poderá ser adquirido nas lojas físicas e virtuais das Livrarias Curitiba. Em breve, estará disponível para compra em outras lojas e livrarias especializadas. Para saber mais, consulte o site da URBTEC.

Leia abaixo nossa entrevista com o CEO da URBTEC, Gustavo Taniguchi:

Caos Planejado: Bom dia, Gustavo. Para começar, nos conte um pouco sobre a fundação da URBTEC. Como surgiu a ideia de trabalhar com Urbanismo?

Gustavo Taniguchi: O começo da URBTEC se mistura com minha carreira profissional. Sou Engenheiro Civil de formação, e sempre tive interesse pela área de planejamento, e especialmente transportes. Meu pai trabalhou com o Jaime Lerner, então eu convivi com este meio urbanístico durante a minha infância, bem na época que Curitiba estava em transformação. Aquilo deve ter ficado na minha cabeça, pois despertou essa vontade de trabalhar com Mobilidade e Transporte.

Depois de formado, comecei a trabalhar em projetos de transporte, mas logo percebi que não poderíamos trabalhar com Mobilidade Urbana sem entrar na questão do uso do solo. Hoje isso parece básico, mas naquela época, em 1998, quase não era falado. A partir das minhas experiências profissionais, passei a prestar serviços para o setor público, primeiramente na área de Transporte, e depois no Planejamento Urbano e Regional. 

CP: Quais são os principais ramos de atuação da empresa hoje em dia?

GT: Nossa origem é a Mobilidade Urbana e o Transporte Coletivo, e nós continuamos sendo muito atuantes nessa área. Com a aprovação de leis como o Estatuto da Cidade e o Estatuto da Metrópole, vimos uma oportunidade de trabalhar com Planos Diretores e Planos Metropolitanos. Hoje atendemos desde municípios pequenos, com algumas dezenas de milhares de habitantes, a arranjos metropolitanos, e até mesmo redes urbanas regionais. Independente do tamanho, todos os projetos podem trazer uma solução importante. Mesmo um município pequeno pode ter um grande impacto em uma rede metropolitana. 

CP: A maior parte de sua equipe é composta por Arquitetos e Urbanistas ou você conta com uma equipe multidisciplinar?

GT: Temos uma equipe fixa no escritório, com Engenheiros Civis, Engenheiros de Tráfego, e também Arquitetos e Urbanistas. Além disso, temos um corpo de consultores, que inclui Sociólogos, Assistentes Sociais, Economistas, Administradores… a cidade é diversa, então precisamos da visão integrada de várias especialidades para trabalhar da melhor maneira.

CP: Como surgiu a ideia de elaborar o Caderno Ilustrado de Normas e Legislações Urbanísticas?

GT: Em muitos casos, os contratos exigem que a empresa faça a revisão ou elabore a legislação urbanística. Havia uma grande dificuldade de explicar aos agentes dos municípios quais são os parâmetros do Urbanismo. Por isso, passamos a produzir ilustrações sobre normas e conceitos urbanísticos. Quando acumulamos um banco de ilustrações, surgiu a ideia de publicar essa informação em um Caderno, para que a sociedade possa ter acesso a esse conhecimento.

CP: Para finalizar, quais os desafios para quem quer trabalhar com urbanismo no Brasil, e que conselho você daria a um estudante de graduação que se interessa por essa área?

GT: Eu diria que há duas vertentes. Uma delas é trabalhar no setor público, onde você fica vinculado à realidade de cada órgão. A outra é ir para uma consultoria, que é um caminho demorado, em que você precisa adquirir experiência, trabalhar com bons profissionais e construir esse conhecimento. Junto a essa experiência profissional, vem a construção acadêmica, por exemplo em um Mestrado. A habilidade de ler e interpretar leis é outro esforço que requer muita paciência. 

O urbanista deve estar próximo da população, que tem problemas que precisam de solução “para ontem”, enquanto o planejamento muitas vezes leva anos para oferecer uma resposta. Lidar com essa urgência é o maior desafio da nossa área.

Veja a seguir alguns slides do Caderno Ilustrado de Normas e Legislações Urbanísticas — Guia Prático de Urbanismo:

URBTEC
Recuos
Conflitos na utilização de recuos

Sua ajuda é importante para nossas cidades.
Seja um apoiador do Caos Planejado.

Somos um projeto sem fins lucrativos com o objetivo de trazer o debate qualificado sobre urbanismo e cidades para um público abrangente. Assim, acreditamos que todo conteúdo que produzimos deve ser gratuito e acessível para todos.

Em um momento de crise para publicações que priorizam a qualidade da informação, contamos com a sua ajuda para continuar produzindo conteúdos independentes, livres de vieses políticos ou interesses comerciais.

Gosta do nosso trabalho? Seja um apoiador do Caos Planejado e nos ajude a levar este debate a um número ainda maior de pessoas e a promover cidades mais acessíveis, humanas, diversas e dinâmicas.

Quero apoiar

LEIA TAMBÉM

Desafios e soluções na concessão de parques

Parques públicos são fundamentais para as cidades e o meio ambiente, mas sua manutenção disputa espaço no orçamento com outras áreas prioritárias, como saúde e educação. Para reduzir despesas, o Poder Público tem realizado parcerias com a iniciativa privada. No entanto, as consequências desse modelo ainda precisam ser melhor avaliadas.

COMENTÁRIOS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.