Uma breve história das cidades-satélites de Brasília
O desenvolvimento urbano da capital foi muito além do Plano Piloto, mesmo antes de sua inauguração.
Qual é a realidade da infraestrutura brasileira? Quanto da verba pública é hoje destinada para estes investimentos? Estamos muito distantes dos países desenvolvidos?
12 de dezembro de 2019Para responder estas e outras perguntas recebemos Diogo Mac Cord de Faria, secretário de desenvolvimento da infraestrutura no Ministério da Economia, membro do conselho curador do FGTS e presidente do conselho de administração da ABGF, a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores. Diogo é engenheiro, mestre em administração pública pela universidade de Harvard e doutor em engenharia pela USP. Foi sócio-líder de Governo e Regulação da infraestrutura da KPMG no Brasil e coordenador do MBA do Setor Elétrico da FGV Management.
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“MP do saneamento pode gerar R$ 500 bi em investimentos”, Metrópoles
“PIB cresceria 3,5% ao ano até 2029 com choque de investimento na infraestrutura”, ISTOÉ
“Procuram-se 200 bilhões de reais”, Capital Aberto
“MP do saneamento básico perde validade, e Senado dá urgência a projeto sobre marco regulatório”, G1
“Precisamos pensar no futuro das cidades”, Caos Planejado
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Quero apoiarO desenvolvimento urbano da capital foi muito além do Plano Piloto, mesmo antes de sua inauguração.
A inteligência artificial já transforma o planejamento urbano no mundo. Mas será que cidades brasileiras estão preparadas para essa revolução? Entre potencial e desafios, o uso de IA pode tornar as cidades mais eficientes ou ampliar desigualdades. A decisão sobre seu futuro começa agora.
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Os diferentes métodos para calcular a densidade de pessoas morando em uma determinada área podem tornar difícil o entendimento desse conceito.
Se hoje o Brasil começasse a urbanizar uma favela por semana, demoraríamos 230 anos para integrar todas as favelas e comunidades às nossas cidades. 230 anos. Ou seja, teríamos de aguardar nove gerações. Por isso, precisamos falar com urgência de soluções transitórias.
O processo de licenciamento ambiental, necessário para a aprovação de projetos nas cidades brasileiras, apresenta diversos entraves na prática.
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Iniciado em 1970, o processo de favelização na cidade de Guarulhos foi marcado por processos de migração, ações de retirada de barracos e lutas de resistência.
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