Anti-cidades digitais?
Promoções e praticidade do comércio eletrônico podem esconder impactos negativos da modalidade para a vida urbana das grandes cidades.
Recebemos Elisabete França para uma conversa sobre políticas de habitação no Brasil, separação entre cidade formal e informal e urbanização das favelas.
8 de agosto de 2019No nosso 12º episódio falamos sobre políticas de habitação no Brasil, separação entre cidade formal e informal, e urbanização das favelas. Para esta conversa, recebemos a especialista Elisabete França, arquiteta pela Universidade Federal do Paraná, Mestre em Estruturas Ambientais Urbanas pela USP e Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Mackenzie. Elisabete é diretora de planejamento e projetos na Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo e por mais de vinte anos trabalhou com programas direcionados às questões da habitação, como habitação de interesse social, urbanização e regularização de favelas, tendo escrito vários livros sobre o tema, como “A Cidade Informal no Século XXI” e “Política Municipal de Habitação: Uma construção coletiva”.
Disponível também em Apple Podcasts, Breaker, Castbox, Google Podcasts, Pocket Cast ou RadioPublic.
Para fazer o download do episódio, clique aqui.
A Cidade Informal no Século XXI
Evento “O Futuro da Moradia”, por Esquina: Conversas sobre cidades
Habitação e Usos do Solo: Entre o Mercado Imobiliário, a Segregação e a Favela
Entrevista de Elisabete França para a Gazeta do Povo
Somos um projeto sem fins lucrativos com o objetivo de trazer o debate qualificado sobre urbanismo e cidades para um público abrangente. Assim, acreditamos que todo conteúdo que produzimos deve ser gratuito e acessível para todos.
Em um momento de crise para publicações que priorizam a qualidade da informação, contamos com a sua ajuda para continuar produzindo conteúdos independentes, livres de vieses políticos ou interesses comerciais.
Gosta do nosso trabalho? Seja um apoiador do Caos Planejado e nos ajude a levar este debate a um número ainda maior de pessoas e a promover cidades mais acessíveis, humanas, diversas e dinâmicas.
Quero apoiarPromoções e praticidade do comércio eletrônico podem esconder impactos negativos da modalidade para a vida urbana das grandes cidades.
Segundo pesquisa, a sinalização voltada a motociclistas não pode ser considerada a causa principal para a queda no número de acidentes na capital paulista.
O crescimento urbano do Rio de Janeiro proporcionou encontros, produtividade e novas ideias.
Quer saber se uma cidade está prosperando? Comece com uma ida ao banheiro.
Confira nossa conversa com o professor André Dias e a fundadora do projeto Mãos Invisíveis, Vanessa Lima, sobre os desafios para lidar com as pessoas em situação de rua no Brasil.
O controle que as organizações criminosas exercem sobre territórios informais no Brasil está ligado à configuração desses espaços e ao planejamento urbano.
O gradil foi instalado sem qualquer consulta pública, sem projeto técnico e interfere radicalmente no acesso e na visibilidade do local. Cercar é a representação máxima de uma visão de cidade excludente.
Com densidade e mistura de usos, Senáḵw é um empreendimento que pretende beneficiar povos nativos e ampliar o acesso à moradia com um modelo de financiamento que oferece lições importantes para as cidades.
Quando nossas intuições básicas e crenças populares sobre o mercado imobiliário estão equivocadas, não é possível encontrar soluções concretas.
COMENTÁRIOS
Diálogo essencial, palpável e muito rico. É visível a necessidade de se tratar os modelos de assentamentos informais brasileiros sob outra ótica na concepção do planejamento urbano. Ainda, a crítica da ausência de temas como orçamento e economia nos currículos das escolas de arquitetura, quando presentes, em geral vistos de modo superficial, é outra problemática importante que tem consequência nas proposições limitadas dos profissionais arquitetos e urbanistas.