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O grupo de bombeiros decidiu pedir pela interdição de toda região central de Paris dado o grande número de edificações identificadas como risco em potencial.
Um grupo de bombeiros gaúchos enviados em uma missão especial para estudar as práticas arquitetônicas de prevenção contra incêndio da cidade luz aprovaram, em sessão na Assembleia Legislativa do Estado nessa segunda-feira, pedido para interditar a cidade de Paris, capital da França.
A missão, sugerida pelo Major João Braga Jr., tinha como objetivo investigar práticas internacionais desafiadoras como a da capital francesa, repleta de edifícios históricos. No entanto, o grupo foi surpreendido ao ver que pouco havia sido feito para adaptar as edificações às normas de incêndio atuais.
Durante a sessão uma série de riscos foram citados pelo grupo como justificativa da medida. “Maioria dos edifícios na região central de Paris não possuem escadas enclausuradas como rotas de fuga. Ainda, os degraus não atendem a ABNT, não possuem patamar intermediário e, em muitas ocasiões, são de madeira, material altamente combustível. ”, ressalta o Com. Borges Rodrigues. Rodrigues também comentou que “…há também um número insuficiente de rotas de fuga, ausência de sinalização adequada e o uso de equipamentos elétricos que podem produzir faíscas em ambientes pequenos e não adequados, os chamados ‘studios’”.
O grupo decidiu pedir pela interdição de toda região central de Paris dado o grande número de edificações identificadas como risco em potencial. Segundo Braga Jr, “Se apenas as edificações problemáticas forem fechadas será impossível controlar o fluxo de pessoas entrando e saindo de cada uma delas. Nosso estudo mostrou que seria mais eficaz isolar a área por completo, inclusive facilitando a logística para as reformas estritamente necessárias. As pessoas sim terão de se mudar temporariamente, mas não podemos correr o risco de incêndios com a situação calamitosa que a cidade se encontra”.
“O que se vê em Paris é um absurdo”, comenta Braga. “Como bombeiros temos a obrigatoriedade de prezar pela segurança e pela vida, mesmo que seja em outro continente. Temos esperança de que o Rio Grande do Sul possa ser um líder mundial também na prevenção de incêndios, sendo um ponto de referência como é em tantas outras coisas.”
O escritor gaúcho Luis Fernando Veríssimo se posicionou contra a medida. Proprietário de imóvel em Paris, terá que encontrar uma terceira moradia. O escritor está em Paris temporariamente pois seu edifício em Porto Alegre já estava em reforma para atender as legislações de incêndio locais.
Já o porto-alegrense Eduardo M. foi à favor: “Se um corpo técnico gaúcho está propondo, só pode ser uma boa medida. Apesar do transtorno que pode causar para algumas pessoas temos que reconhecer que a preservação da vida humana é sempre mais importante.”
O economista Thomas Piketty, mesmo declarando-se fã da coluna de Veríssimo, aplaudiu a iniciativa, pois se trataria de uma iniciativa histórica para uma única regulamentação em nível global com objetivo de diminuir a desigualdade na qualidade dos imóveis. Morador de Porte D’Orleans, próximo à Escola de Economia onde trabalha, sua residência não foi afetada pela medida por estar fora do limite da zona central de Paris.
A aplicação do pedido ainda é incerta. Um acordo conjunto está sendo firmado com a Prefeitura de Paris, que está montando um grupo técnico para analisar a proposta. A Assembléia também informou que, em caso de desacordo com a Prefeitura, poderia entrar com um pedido para uma cadeira na ONU representando a República Rio Grandense, de onde poderiam exercer pressão internacional a partir do órgão. “Fomos informados que há outras cidades pelo mundo que apresentam riscos semelhantes. Uma posição na ONU seria importante para determinarmos as regras para os demais casos”.
Uma reunião extraordinária envolvendo tanto o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul como representantes da Prefeitura de Paris já está agendada para início de junho. A intenção do grupo é promover o encontro no recém inaugurado Memorial Prestes. No entanto, segundo o jornal Zero Hora, o edifício também possui irregularidades que precisam ser corrigidas até a data.
Este artigo foi uma publicação de humor, em comemoração ao 1.º de abril. Uma publicação verídica sobre o tema foi publicada no dia seguinte e pode ser lida aqui.
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O estado de retardo mental do gaúcho chega a níveis não catalogados, já que, obviamente a França TEM que seguir a ABNT (Associação BRASILEIRA de Normas Técnicas).
COMENTÁRIOS
sensacional! um 1º de abril que bem poderia ser verdade, pelo nosso bairrismo e pela onipotência das nossas autoridades.
O estado de retardo mental do gaúcho chega a níveis não catalogados, já que, obviamente a França TEM que seguir a ABNT (Associação BRASILEIRA de Normas Técnicas).
HAHAHAHA