Por três décadas, BH sofreu com migração de investimentos, empresas e população para áreas afastadas ou municípios periféricos em detrimento do seu núcleo central. Mesmo assim, há motivos para ser otimista.
Como a evolução de Nova York explica a perda de densidade de Manhattan ao longo dos últimos cem anos?
O desenvolvimento econômico, acessibilidade a bens e serviços, mobilidade, sustentabilidade, liberdade e bem-estar nas cidades dependem da relação entre os mercados e o Estado.
A cidade nos torna mais fortes, felizes e saudáveis. Mas o acúmulo de pessoas e de capital em pequenas áreas também nos torna vulneráveis a armas de destruição em massa, desastres naturais, pandemias e políticas inadequadas.
Ao contrário do que se divulga, o nível de concentração de propriedades da cidade de São Paulo não influencia no seu mercado imobiliário.
Os direitos de propriedade e o mercado de terras marcam a transição do feudalismo para o capitalismo e do absolutismo para a democracia.
Com os recursos ainda concentrados no poder federal, entenda as consequências da crise para os municípios brasileiros.
O futuro de BH está em jogo. O novo Plano Diretor irá consolidar uma estrutura urbana espacial ineficiente, trazendo consequências desastrosas e duradouras.
