“Bairros planejados” de São Paulo: oportunidades desperdiçadas
Construídos do zero, os “bairros planejados” reproduzem, em larga escala, boa parte dos maiores equívocos urbanos da capital paulista
Construídos do zero, os “bairros planejados” reproduzem, em larga escala, boa parte dos maiores equívocos urbanos da capital paulista
Na tentativa de proteger as crianças, mantendo-as dentro dos muros e dos carros, acabamos prejudicando o seu próprio desenvolvimento e contribuindo para o abandono dos espaços públicos nas cidades.
Dezembro de 2024 marcou os 50 anos da Ciclovía, o experimento de Bogotá que abriu suas ruas para pedestres e ciclistas. Todos os domingos, mais de 100 km de vias da cidade ficam livres de carros, trazendo benefícios à saúde pública e aproximando as comunidades.
Após a Rua Leôncio de Carvalho ser requalificada como rua compartilhada e calçadão, as mais de 10 mil pessoas por dia que atravessavam na esquina com a Paulista passaram a ter uma caminhada contínua e sem riscos de atropelamento.
É preciso implementar mudanças contra a perpetuação da oferta excessiva de vagas de estacionamento em áreas urbanas.
A medida da Prefeitura de São Paulo vai na contramão de tudo que uma gestão eficiente da mobilidade urbana e dos espaços públicos deveria ser.
A facilidade que cada pessoa tem de se deslocar na cidade depende de vários fatores. Analisar a eficiência e as restrições desses deslocamentos é fundamental na gestão urbana.
É importante avaliar os resultados positivos e negativos dessa política. O que os casos até agora têm mostrado?
As caronas compartilhadas com veículos autônomos prometem transformar a mobilidade urbana, reduzindo congestionamentos e a necessidade de carros particulares. Para que os benefícios se concretizem, é essencial que autoridades públicas se antecipem e integrem esses serviços ao transporte coletivo.
A contribuição da vida e obra de Donald Shoup é fundamental para entender os problemas dos estacionamentos nas cidades.