A mobilidade ativa como solução para o tempo perdido no trânsito
Por incrível que pareça, a mobilidade ativa, consegue, em algumas situações, ter tempos de deslocamentos mais rápidos do que os motorizados.
Por incrível que pareça, a mobilidade ativa, consegue, em algumas situações, ter tempos de deslocamentos mais rápidos do que os motorizados.
O chamado custo do tempo perdido no trânsito é, na verdade, um custo de oportunidade, o qual se relaciona com o tempo destinado a outras atividades das quais a pessoa abre mão para usar o modo de transporte.
O espaço viário, tal qual se conformou na maioria das cidades brasileiras, tende a ser excludente, senão em termos legais, mas geralmente em termos econômicos, legais e práticos.
A obrigação de que todos comprem apartamento com garagem resulta numa cidade disfuncional, poluída, espraiada e com habitações mais caras.
Estudos apontam que o tempo dedicado aos deslocamentos diários permaneceu mais ou menos constante ao longo do último século ou até aumentou.
E se considerássemos como tempo de viagem o tempo de trabalho gasto para pagar os custos da passagem?
No trecho de uma das importantes ciclovias de Belo Horizonte, 98% dos ciclistas abandonam o trajeto proposto, preferindo seguir pelo caminho sem ciclovia.
Muitos acreditam que o total de impostos pagos para adquirir, manter e abastecer um carro são mais que suficiente para dar conta de toda a infraestrutura pública viária necessária.
Poluição ambiental e sonora, acidentes, congestionamentos e tempo perdido no trânsito: estes são comumente apontados como os principais custos sociais dos carros para as cidades. Entretanto, existe outro fator menos popular, mas potencialmente mais importante, os estacionamentos.